Filha de Tupã
Vou até você
com a velocidade da luz,
atemporal,
vou pelo rio nas correntezas
e como um animal farejo
seu corpo que corre pelas matas,
desço cachoeiras, em regatas me prendo,
sou o cunham, anátema por um poema
deixado perdido e rasgado no tempo,
e quero você,
fleuma que desce pela minha garganta,
ardendo feito louco,
e no teu corpo me prender até o peito
estourar...
India filha de tupã
em meus versos ou
em um dilema viceral vou te amar...
Paulo Alvarenga
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