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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Poesia de Assis Coimbra


(Imagem particular)

FACETAS DO SERTÃO. Poema matuto de Assis Coimbra

A vida do sertanejo
Ocê pode não sabê,
Meu amigo, não é face
Faiz a gente enternecê
É triste inté de falá
Mais eu vou lhe preguntá,
SERÁ QUE O CORRUPTO VÊ?

Eu já morei no sertão
Caro leitô, pode crê,
Lá vi muita criancinha
Morrê antes de nascê,
Ôtos morrerão dispois,
Por fartá pão e arroz,
SERÁ QUE O CORRUPTO VÊ?

Enquanto a cigarra canta
Num sol quente de frevê,
O trabaidô na roça
Fica esperano chover,
Se chove ele pranta e come,
Senão ele passa fome,
SERÁ QUE O CORRUPTO VÊ?

Quem mora lá no sertão
E luita mode vivê,
Mata preá, passarin
E assa mode cumê,
Óia o que a fome faz
Martrata a gente demais
SERÁ QUE O CORRUPTO VÊ?

Cedo eles vão para a roça
Percurar o que fazer
Prantam uns pezim de mio
E tumém de muçambê,
Para curar dô de dente
Coloca um azeite quente,
SERÁ QUE O CORRUPTO VÊ?

Uma criancinha chora
Pois lhe farta o que comer
Sua mãe está buchuda
Ôto logo vai nascê.
O seu pai fica num canto
Ali derrama o seu pranto
SERÁ QUE O CORRUPTO VÊ?


 Autor: Assis Coimbra

 Fonte: Grupo Narradores de Cordel

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